Monday, April 18, 2011

Tudo é válido para se ter poesia?



Um caso digno de romances machadianos (o cenário nem se fala)
Uns braços à hora da Missa do Galo...
Olhares oblíquos (tão dissimulados!), triângulos amorosos (como em Dom Casmurro), traições (A cartomante) ou homens sem nenhum caráter, como o primo Basílio (esse de Eça), que subjugam e iludem iludem iludem suas mulheres e suas amantes...
Quartos de hotéis antigos, ambientação perfeita para sair do cotidiano vazio, moderno e insosso. Retomando os tempos onde até as mais fortes mulheres eram subjugadas (sim, é essa a palavra!) por sorrisinhos bestas e conversas baratas!
Qual o preço da poesia?
Sua alma, seu caráter, suas crenças, bons costumes e a família?
Desde que o mundo é mundo, assim se faz (e fazem) a poesia.

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